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Insatisfação

  • Nossa Terra -

Moradores da COHAB ll falaram de sua insatisfação com a construção da garagem da prefeitura no imóvel onde seriam construídas casas para recolocar famílias retiradas de áreas de risco.

A reportagem do jornal Nossa Terra foi solicitada por moradores da comunidade a visitar o Bairro Nossa Senhora do Rosário em Correia Pinto, conhecido como COHAB ll. No bairro foi recebida pelo casal Cheila Oliveira Macedo e seu esposo Adenil Madruga, eles moram no local há 20 anos com três filhos e uma neta.

Eles falaram de sua insatisfação com a construção da garagem da prefeitura em um imóvel, localizado naquele bairro, onde seriam construídas unidades habitacionais para recolocar famílias, como a deles, que seriam retiradas de áreas de risco. Cheila relata que durante o período em que mora no local, já ficou desalojada pelo menos por quatro vezes, devido às enchentes. Segundo ela, mais de uma dezena de residências são afetadas quando o nível da água sobe e todos estão acumulando prejuízos durante este tempo.

Cheila e seu esposo explicam que na época em que o terreno situado na Rua Espírito Santo foi adquirido, eles fizeram um cadastro na secretaria municipal de assistência social, para futuramente serem beneficiados com uma moradia que seria construída no referido imóvel. Os moradores estão insatisfeitos e sem saber qual será o seu futuro, quanto a conseguirem ajuda para sair do local de risco que moram atualmente. É consenso entre eles que aquele terreno, onde hoje se constrói a garagem da prefeitura, era o local perfeito para sua recolocação, pois já existe a estrutura necessária, como a escola, por exemplo.

Em junho deste ano, o ex-vereador José Tadeu Gonçalves entrou com uma representação no Ministério Público pedindo que o mesmo determine que o prefeito municipal revogue a Lei número 2077/2017 que alterou a Lei de Nº 1753/2012, transferindo para outras finalidades a área de terra situada na Rua Espírito Santo, Bairro Nossa Senhora do Rosário, COHAB II, que foi adquirida em 2012, destinada exclusivamente a produção de unidades habitacionais para famílias carentes.

No último dia 31 de julho a promotoria de justiça da Comarca de Correia Pinto instaurou inquérito civil para apurar se houve desvio de finalidade do referido imóvel.

 

 

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