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Redação

Correia-pintense é mestre na arte do doma

  • Arquivo pessoal -

Robson começou nas lidas de doma ainda criança.

Domar é conquistar, não se pode ensinar como domar um cavalo, nem em livros, nem em vídeos. A doma vem do coração, da compreensão de um todo, de atingir o objetivo sem se confrontar com a rudeza, com o stress.
Conquistar o cavalo (domar) é um meio de vida, uma atitude, requer disciplina, percepção e muita paciência. Algumas pessoas já nascem com o dom, a sensibilidade, outras podem desenvolver o seu próprio caminho

Robson da Silva Rosa, 32 anos, começou nas lidas de doma ainda criança, mas exerce a função de domador profissionalmente há 15 anos.

Robson que é nascido em Correia Pinto, conta que começou a se interessar por cavalos aos 9 anos de idade, quando pela primeira vez, assistiu um torneio de laço no Parque Municipal, logo ele se viu montado e também já laçando em torneios. Aos 12 anos foi morar em Joinville, na Cabanha Chaleira Preta, onde sua paixão por animais aumentou ainda mais. Foi na Cabanha que ele desenvolveu a habilidade de lidar com cavalos.

O processo de doma utilizado por Robson é o natural, que também é conhecida como doma racional, o cavalo passa por diversas etapas antes de ser montado. Essa é uma característica que diferencia a doma natural da doma campeira, que não respeita os limites do animal e, normalmente, utiliza muita violência para com o equino. Em geral, na doma campeira, o animal já é montado no primeiro dia de contato, sem que antes haja um trabalho de conhecimento e respeito mútuo.  Já a doma natural, procura entender o cavalo, sua psicologia e, a partir daí, passa a conquistar sua confiança.

Robson já domou mais de 100 animais durante este período, ele tira seu sustendo da arte da doma, segundo ele, a maior habilidade do domador é a de ganhar a confiança do animal.

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